Smart City Today - Cidade Inteligente Hoje
Smart Energy, Smart Communities - Energia Inteligente, Comunidades Inteligentes
Thursday, January 21, 2016
A nova economia "mede" o que importa. The new economy assesses the irreducible values that truly matter
Standards for Smart Cities
“By 2050 cities are projected to house around 70% of the world’s population. International Standards help these urban areas to become more connected, more sustainable and to cope with this growing and ageing population.”
IEC, ISO and ITU’s International Standards have come together to create global standards for the creation of smart cities. The smart city concept typically refers to the use of technology to sense and analyze conditions, network people, things and other resources to obtain intelligence and improve performance of energy, safety, environmental, communications, government and other systems for a safer, healthier, more productive and more convenient urban life.
Learn more and get involved: http://www.worldsmartcity.org/
Wednesday, December 23, 2015
A corporação monopolista que provocou a Revolução Norte Americana
Há quem acredite que os endividados do sul da Europa, oprimidos pelo poderio das mega-corporações financeiras e monopolistas e seus governos comprados, deveriam reclamar a violação dos seus direitos defendidos em papel mas não em realidade, afirmando a sua dignidade e liberdade com as suas próprias “festas do chá,” livres de violência, mas cheios de simbolismo e desobediência.
Hoje, o método princípio de abuso é a forma como o dinheiro é criado e investido. A dívida que resulta do sistema bancário por design, das rendas de monopólios e de risco de investimentos à "casino" cai sobre os contribuintes. Entretanto, os lucros em grande parte vão para o ultra-ricos que compram legislação para pagar menos impostos, mesmo que signifique cortes para o 99% porque “não há dinheiro.” Aqueles que mais precisam de investimento para realmente produzir e contribuir, não não têm acesso ou só com um custo proibitivo – em cima das dívidas e taxas pesadas. Aqueles que menos precisam, tem acesso quase ilimitado para apostar com o que não é deles sem sofrer consequencias.
O Tea Party de hoje poderá ser uma moeda digital paralela, que é controlada por um conselho descentralizado dos cidadãos, com consulta a especialistas, nem nas mãos de políticos, nem em mãos mega-capitais, que pode regular a criação, empréstimo e investimento desta moeda digital que pode ser usada dentro de determinadas regiões, países ou alianças de países. Na Escócia já se considerar algo assim. Com ou sem Festa do Chá, vale a pena lembrar 16 de Dezembro de 1773.
1773: A "Festa do Chá" em Boston
No dia 16 de dezembro de 1773, os habitantes das colônias norte-americanas rebelaram-se contra uma decisão arbitrária da metrópole inglesa, atirando 45 toneladas de chá ao mar no porto de Boston.
Há mais de 250 anos, várias regiões do nordeste da América do Norte ainda eram dominadas pela Inglaterra. Os imigrantes das colônias gozavam de poucos direitos, e o produto do seu trabalho servia a um único objetivo: enriquecer a metrópole. A Inglaterra cobrava impostos das colônias sobre produtos como chá, açúcar, vinho, papel e tinta.
Os imigrantes se perguntavam na época se era legítimo deixar-se comandar pela coroa dessa forma, mesmo sem estar representado no Parlamento inglês. Vários deles começaram então a exigir a extinção dos impostos enquanto não pudessem ter representantes participando das decisões governamentais [“No taxation without representation” – “Não aos impostos sem representação”].
Boicote
A resistência contra a metrópole crescia a cada dia. Em 1768, John Dickinson escreveu a primeira canção patriótica dos Estados Unidos, a Liberty Song ("Canção da Liberdade"). Na época, foi iniciado um verdadeiro boicote aos produtos ingleses. As mulheres norte-americanas, por exemplo, começaram a tecer seus próprios panos, deixando de comprar tecidos ingleses.
Os imigrantes passaram a evitar até mesmo o consumo do chá e do açúcar vindos da Inglaterra. O comércio era dominado em grande parte pelos traficantes, como o famoso John Hancock, que obviamente não cobravam impostos. O governo inglês, por sua vez, forçado a reagir rapidamente, decidiu em 1770 extinguir todas as taxas especiais cobradas das colônias americanas. Restaram apenas os impostos sobre o chá inglês.
Principal produto de consumo da sociedade norte-americana da época, o chá era apreciado não só pela elite, mas por todas as camadas da população. Exatamente por isso, a insistência da metrópole no imposto sobre o chá causou grande irritação entre os imigrantes nas colônias. Essa irritação cresceu ainda mais quando o governo inglês, em maio de 1773, deu à Companhia da Índia Oriental (East India Company) permissão para vender sua produção de chá sob condições especiais à colônia.
Privilégios
Interessada em ajudar a companhia, a metrópole inglesa permitiu que ela deixasse de pagar taxas alfandegárias, em função das dificuldades financeiras em que se encontrava. Outros comerciantes das colônias temeram que a Companhia da Índia Oriental pudesse passar a monopolizar o mercado e opuseram-se então, por razões econômicas, à entrada desse chá no país.
Enquanto os navios da companhia aportavam em Nova York, Filadélfia, Charleston e Boston, os comerciantes locais organizavam movimentos de resistência. Em duas cidades, os navios foram obrigados a retornar ao destino de origem. Apenas em Boston, o governador conseguiu fazer com que o chá fosse desembarcado. Na noite do dia 16 de dezembro de 1773, cinco mil pessoas reuniram-se na cidade para protestar contra a decisão oficial.
Protestos
Um grupo de 50 a 100 homens, fantasiados de índios, foram até o porto de Boston, esvaziaram os navios e atiraram cerca de 45 toneladas de chá ao mar. George Hewes, um dos participantes da ação, descreveu mais tarde o ocorrido: "De manhã, depois que nós atiramos o chá ao mar, descobrimos que ainda havia grandes quantidades boiando sobre a água. Para evitar que qualquer pessoa pudesse pegar esse chá para uso pessoal, foram enviados três pequenos barcos a todos os lugares onde ele ainda podia ser avistado. Ali, os homens empurravam o chá com remos, até que ele ficasse completamente molhado e, com isso, inaproveitável."
O acontecimento ficou conhecido em todo o país sob o nome de Boston Tea Party (Festa do Chá de Boston). Os homens que lançaram o chá ao mar foram imitados em várias outras cidades do país e acabaram ficando conhecidos como os primeiros heróis do movimento pela independência dos Estados Unidos.
Segundo explica o alemão Hartmut Keil, especialista em assuntos relativos à América do Norte, "a maioria desses homens era de trabalhadores braçais, entre eles operários da construção civil, pintores e carpinteiros. Alguns intelectuais estavam também presentes – um professor e um médico, por exemplo –, o que prova o alcance da manifestação".
Após o ocorrido, o governo inglês puniu severamente os habitantes de Boston, fechando o porto da cidade [até que as companhias lesadas pelo Boston Tea Party fossem indemnizadas] e delegando aos militares o direito de ocupar casas de civis..
Em resposta, 12 das 13 colónias uniram-se naquele que ficou conhecido como o Primeiro Congresso Continental. Durante a reunião, discutiram alternativas, entre as quais o boicote ao comércio britânico, e escrevem uma carta ao rei George III, denunciando as injustiças e o grau de excessividade das medidas tomadas.
Sem o apoio do rei, as colónias voltaram a reunir-se em 1775, no segundo Congresso de Filadélfia. Foi neste encontro que Thomas Jefferson escreveu a famosa Declaração da Independência dos Estados Unidos, promulgada um ano depois no dia 4 de Julho de 1776.
Tuesday, December 8, 2015
New Economics: Latest Thinking and Actions
http://www.iacworld.org/?s=Economics&lang=enEthical alternatives to Cooperative Banking
http://www.theguardian.com/money/2013/oct/23/ethical-alternatives-co-operative-bank
Selected articles from New Economics Foundation:
Systemic Change
Revealed: how corporations captured our democracy
Recent revelations about VW cheating emissions tests have underlined the obvious fact that private business interests are not the same as those of the public.
http://www.neweconomics.org/
New Indicators
http://www.neweconomics.org/
http://www.neweconomics.org/
If we want a future based on social, economic and environmental justice, we have to organise for it now. That means constantly learning from others who are fighting and winning their struggles, not just in Britain but around the world.http://www.neweconomics.org/
Five indicators beyond GDP: In our new report released today, we set out five headline measures of national success for the UK. Our aim is to re-align government policies with what evidence has shown that we, the UK public, want our economy to deliver. In it, we have moved from an economy of over-consumption, through-put and waste, and the anachronism of overwork and unemployment, to one which the ecological economist Herman Daly describes as, "a subtle and complex economics of maintenance, qualitative improvements, sharing, frugality, and adaptation to natural limits. It is an economics of better, not bigger." Life satisfaction scores tend to be much higher among people with a more communally oriented set of values than those who are materialistic and individualistic. They are also less driven to consume for its own sake. Kick the addiction. Get time-rich. Be happy.
Adopting these indicators – which capture performance on Good Jobs, Wellbeing, Environment, Fairness and Health – will provide a clear picture of the UK’s social and economic performance, and focus policy-makers attention on the things that genuinely matter to the UK public.
Monday, December 7, 2015
From Plato's Cave to Global Change
From Plato’s cave to global change
Thursday, November 12, 2015
[PT] De-centralizar o poder para uma democracia mais plena
Ponha o seu dinheiro em uma cooperativa de crédito - em seguida, participe de sua governança. Não encontra uma boa? Ajude a criar uma. Conheça mais a cerca de novas tecnologias como o "block chain" usado pelo bitcoin e a faircoin e novas políticas de criação de dinheiro soberano como o Positive Money (Dinheiro Positivo).
Ajude a criar uma cooperativa de trabalhadores ou encorajar as empresas interessadas em fazer a transição para empregados proprietários e adoptar normas e contributos sociais e ambientais como parte de suas missões. Do País Basco até o Cleveland, vemos cada vez mais companhias de gestão e propriedade dos próprios trabalhadores, com provisões pró-comunidade e pró-ambiente. Mais democracia no trabalho, onde passamos tantas horas, pode encorajar mais democracia na governação local e nacional.
Friday, November 6, 2015
[PT] Como resgatar a democracia Portuguesa
É curioso, então, que foi o mesmo Galton, produto da sua era, e logo do nosso ponto de vista actual, bastante racista e elitista, que fez uma descoberta científica chave que abalou o seu paradigma. Por curiosidade, foi a uma feira popular camponesa, onde se deparou com um jogo com uma multidão de gente comum e diversa sem "experts" - o pesadelo e alvo de desdém do elitista. O jogo consistia em adivinhar o peso de um boi - ganhava quem estivesse mais próximo do peso correcto. Os resultados geraram certa inquietude, pois parecia que o grupo tinha um certo tipo de inteligência de grupo superior a qualquer dos indivíduos, mas
Assim começou o estudo de fenómenos de inteligência
Depois das revoluções Norte-Americanas e Francesas, os intelectuais não acreditavam que o povo fosse capaz de deliberar e fazer decisões sensatas - provavelmente também temiam uma redução no seu poder e viam uma ameaça aos seus interesses financeiros. Eleições e partidos dão a impressão de democracia e debate, mas permitem as oligarquia. As liberdades e distrações, assim como as divisões partidárias, permitem as pessoas falarem o que pensam mas renderem-se a um tipo de derrotismo ou alternância, votando não em representantes mas em mestres das elites.
O problema da pseudo-representação
É quase impossível, na prática, que representativos políticos representem a população adequadamente, pois não são directamente eleitos em Portugal. Mesmo que deputados sejam eleitos como nos Estados Unidos, cada cidadão tem uma combinação de valores, prioridades e atitudes em relação a vários temas. Mesmo que esteja de acordo com um deputado ou um partido em relação a um tema ou decisão, não vai estar sempre de acordo em outras áreas. Logo, o principio de que um representante é verdadeiramente representativo da vontade dos cidadãos que diz representar é falacioso -- mesmo que tenha as melhores das intenções e ética.
Sabemos, também, pela experiência e lógica, que os cargos políticos tem poder e são de longa duração, o que atrai pessoas carismáticas mas facilmente corruptíveis e os torna alvo dos interesses corruptores. Ou seja, os menos adequados ao serviço publico são frequentemente eleitos e acabam por servir-se do publico. Na Grécia Antiga, berço da democracia, reconhecendo este problema, chegaram a ter assembleias abertas (com limites culturais da altura - só participavam cidadãos, homens proprietários), e vários cargos na base de sorteios e termos curtos e limitados, assim como processos de castigo e ostracismo para aqueles que abusavam da posição.
1.2 — Possibilidade de iniciativa popular de referendo de âmbito nacional, regional, municipal ou de freguesia, para revogação de leis vigentes, iniciativas governativas ou mandatos políticos.
1.3 — Reformulação da lei da iniciativa legislativa de cidadãos, com a redução do número mínimo de assinaturas necessárias e o alargamento do âmbito de incidência das propostas de lei.
1.4 — Candidaturas de Grupos Independentes de Cidadãos à Assembleia da República, se cumpridos os critérios legais a estabelecer para o efeito, nomeadamente uma representação nacional mínima, que evite fenómenos de caciquismo local.
1.5 — Redefinição dos círculos eleitorais, visando aproximar mais os eleitos dos eleitores, com uma eventual alteração do método de apuramento dos resultados (em alternativa ao atual método de Hondt).
1.6 — Possibilidade de voto do cidadão eleitor no nome da pessoa candidata ou na lista da sua preferência (voto preferencial), em vez de só se poder optar pelo partido, como sucede actualmente.
1.7 — Introdução de um mecanismo legal que vincule inequivocamente cada eleito aos compromissos assumidos: o Contrato Eleitoral. A violação grave deste princípio deve ser considerada como justa causa para o pedido de revogação do mandato desse eleito, por via judicial ou através de Referendo de Iniciativa Cidadã.
1.8 — Plataforma digital atualizada em tempo real que promova a transparência da orçamentação e execução das atividades políticas e da contratação de serviços e assessorias por parte de cada político eleito, em prol de uma maior monitorização da atividade política.
1.9 — Alteração da Lei de Financiamento dos Partidos, com a eliminação dos benefícios fiscais injustificados, redução dos índices de referência para as subvenções estatais, moderação das despesas com campanhas eleitorais e publicitação das origens e dos montantes dos financiamentos, com prestação de contas consolidadas.
1.10 — Rigoroso Estatuto de Incompatibilidades das pessoas titulares de cargos políticos e de direção da Administração Pública ou do Setor Empresarial do Estado, mais rígido, verificável e sem as habituais exceções, que lhe retiram credibilidade.
1.11 — Fim dos privilégios injustificados atribuídos a pessoas (ex-)detentoras de cargos públicos e políticos e a responsabilização civil, criminal ou disciplinar do titular de qualquer cargo político, se for inequivocamente comprovada a sua contemporização com atos de abuso das funções do Estado.
1.12 — Introdução no quadro legal de uma pena política máxima que gradue, para os prevaricadores, a inibição temporária ou vitalícia do exercício de cargos políticos, bem como a ocupação de qualquer função na Administração Pública e entidades relacionadas.
1.13 — Em suma, defendemos maior participação dos cidadãos, em prol da regeneração do nosso sistema democrático.
MAIS INFORMAÇÕES
Programa Eleitoral:
http://noscidadaos.pt/forum/
Deliberação em Porto Alegre (materiais em Português e Inglês):
http://cdd.stanford.edu/2009/
Mapa Visual do Processo Deliberativo (Espanhol):
http://cdd.stanford.edu/mm/
Programa "À Noite na Cidade" discutiu este ensaio dia 2 de Novembro de 2015
https://www.mixcloud.com/noitenacidade/20151102-%C3%A0-noite-na-cidade-programa-04/